Símbolo do São João, fogueira carrega história de fé e comunicação ancestral
- Luana Campos
- 20 de jun.
- 1 min de leitura

Uma das principais tradições do São João, a fogueira, tem uma origem curiosa e pouco conhecida. Ela não surgiu apenas como símbolo de calor ou reunião, mas sim como um “sinal divino” em uma tradição cristã que remonta à época bíblica.
De acordo com registros históricos, Isabel, mãe de João Batista, acendeu uma fogueira no alto de um morro para avisar à prima Maria que o filho havia nascido. Desde então, a fogueira se tornou um símbolo do São João, celebrando esse nascimento com luz, calor e festa.
Com o passar do tempo, a tradição ganhou força nas festas juninas brasileiras, principalmente no Nordeste. Hoje, além do significado religioso, a fogueira virou ponto de encontro nas comunidades, local para contar histórias, dançar forró e assar milho e batata-doce.
Durante o mês de junho, em cidades como Salvador, Amargosa e Caruaru, é possível ver ruas inteiras decoradas com bandeirolas e fogueiras que mantêm viva essa herança cultural — misturando fé, festa e memória.
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