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Força Nacional prorroga permanência no Extremo Sul da Bahia após tensões

  • Foto do escritor: Luana Campos
    Luana Campos
  • 23 de jul.
  • 1 min de leitura

O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou por mais 90 dias a atuação da Força Nacional de Segurança Pública no Extremo Sul da Bahia. A medida, publicada no Diário Oficial da União, visa conter os conflitos agrários na região, marcada por tensões entre povos indígenas e proprietários de terras.


A Força Nacional está presente na área desde abril e seguirá atuando em conjunto com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), prestando apoio nas Terras Indígenas dos povos Pataxó e Pataxó Hã Hã Hãe. A operação ocorre em articulação com os órgãos de segurança da Bahia, sob coordenação da Polícia Federal.


No início de julho, um patrulhamento conjunto da PF e da Força Nacional resultou na apreensão de armas e munições no Território Indígena de Barra Velha, em Porto Seguro. Quatro pessoas foram detidas, entre elas dois adolescentes. O grupo portava armamento com numeração raspada, munições de diversos calibres e equipamentos táticos.


Ainda em março, a Polícia Civil prendeu dez pessoas durante a Operação Pacificar. Elas são acusadas de integrar grupos armados que, sob justificativa de "retomadas" de terras indígenas, teriam promovido ações violentas contra trabalhadores e proprietários rurais, incluindo saques e restrições à liberdade das vítimas.


A permanência da Força Nacional busca reforçar a segurança em uma área historicamente marcada por disputas fundiárias e conflitos de alta complexidade.

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