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Defesa de Bolsonaro diz que “não há uma única prova” de participação em trama golpista

  • Foto do escritor: Luana Campos
    Luana Campos
  • 3 de set.
  • 2 min de leitura

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta-feira (3) o julgamento do chamado “núcleo crucial”, acusado de planejar um golpe de Estado após as eleições de 2022.


Em sustentação oral, o advogado de Jair Bolsonaro, Celso Vilardi, afirmou que o ex-presidente não atentou contra o Estado Democrático de Direito e que “não há uma única prova” que o relacione ao plano.


“Não há uma única prova que atrele o presidente ao Punhal Verde e Amarelo, à Operação Luneta e ao 8 de janeiro. Aliás, nem o delator, que eu sustento que mentiu, chegou a dizer ‘participação em Punhal, em Luneta, em Copa, em 8 de janeiro’. Nem o delator. Não há uma única prova.”


Segundo Vilardi, Bolsonaro foi “dragado” para os fatos investigados com base em uma minuta encontrada em celular e na delação de Mauro Cid, a quem chamou de “inconfiável”.


Já a Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que Bolsonaro e aliados exerceram papel de liderança na tentativa de golpe, citando discursos, reuniões e documentos como provas da articulação.


O julgamento, que começou na terça-feira (2), envolve Bolsonaro e mais sete aliados, acusados de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.


Confira os papéis de cada acusado do Núcleo 1 (crucial):

  • Jair Bolsonaro – acusação de liderar a trama, tendo supostamente ajustado um decreto para declarar estado de sítio e estar ciente de um plano para assassinar Lula.

  • Walter Braga Netto – general e ex-ministro da Defesa, que discutiu o plano "Punhal Verde e Amarelo" para assassinar Lula e outras autoridades.

  • Augusto Heleno, Alexandre Ramagem, Anderson Torres, Almir Garnier, Paulo Sérgio Nogueira – altos oficiais e ex-ministros acusados de participar da organização.

  • Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, delator chave; teria coletado supostas evidências de fraude e identificado planos de golpe.

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