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Lula assume Mercosul, alfineta Trump e diz que bloco é “refúgio” para instabilidade global

  • Foto do escritor: Luana Campos
    Luana Campos
  • 3 de jul.
  • 1 min de leitura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu nesta quinta-feira (3) a presidência temporária do Mercosul, em Buenos Aires, sucedendo o argentino Javier Milei. Apesar de divergências ideológicas e trocas de farpas no passado, Lula e Milei se cumprimentaram cordialmente na chegada à cúpula do bloco.


Em discurso sem improvisos, Lula defendeu o Mercosul como um “refúgio” em meio à instabilidade global e fez uma crítica velada ao ex-presidente dos EUA Donald Trump por promover “guerras comerciais”. O petista reforçou a importância de resguardar a autonomia regional e ampliar as relações com a Ásia, destacando países como China, Índia, Japão e Vietnã.


Durante a cerimônia, Milei provocou Lula ao responsabilizá-lo pelo avanço de facções criminosas brasileiras no Mercosul. Lula não respondeu diretamente, mas prometeu intensificar o combate ao crime organizado, reforçar ações na Tríplice Fronteira e abrir o Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia.


Lula também reiterou a expectativa de concluir o acordo do Mercosul com a União Europeia até o fim do ano, além de avançar tratativas com Canadá, Emirados Árabes, Panamá e República Dominicana. Por fim, voltou a defender regulação de big techs, combate às desigualdades e fortalecimento de sindicatos.


A presidência brasileira do bloco é rotativa e dura seis meses.

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