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Lula defende moeda alternativa ao dólar e diz que Brasil não é “republiqueta”

  • Foto do escritor: Luana Campos
    Luana Campos
  • 4 de ago.
  • 1 min de leitura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, neste domingo (3), que o Brasil não abrirá mão de buscar uma moeda alternativa ao dólar para o comércio internacional.


A declaração ocorreu após os Estados Unidos aplicarem uma tarifa de 50% sobre cerca de 36% das exportações brasileiras. Segundo analistas, a taxação tem relação com a proposta do Brics de reduzir a dependência do dólar, criticada por Donald Trump.


Lula destacou que o Brasil quer negociar em igualdade de condições e não aceitará retaliações políticas disfarçadas de medidas econômicas. Além disso, destacou que o Brasil não quer desafiar os EUA, mas que o país tem interesses estratégicos que precisa defender. O presidente afirmou que o Brasil não é uma “republiqueta”


“Os EUA são muito grande, é o país mais bélico do mundo, é o país mais tecnológico do mundo, é o país com a maior economia do mundo. Tudo isso é muito importante. Mas nós queremos ser respeitados pelo nosso tamanho. Nós temos interesses econômicos e estratégicos. Nós queremos crescer. E nós não somos uma republiqueta. Tentar colocar um assunto político para nos taxar economicamente é inaceitável. É inaceitável”, avaliou.


O presidente também afirmou que o governo trabalha para proteger empresas afetadas e que está aberto a diálogo com os EUA. Uma proposta brasileira já foi encaminhada, e Trump se disse disposto a conversar.


O Ministério da Fazenda deve anunciar medidas de apoio nos próximos dias.



Foto: Ricardo Stuckert/PR
Foto: Ricardo Stuckert/PR

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